sexta-feira, 4 de maio de 2012

Campo Formoso e outras cidades que planejam gastos exorbitantes com festa no período de seca


O Jornal A Tarde publica matéria que denuncia Campo Formoso e outras cidades que planejam gastos exorbitantes com festa no período de seca

Cidades afetadas pela seca vão gastar R$ 2 mi “Gasto é planejado pelas prefeituras de Bonfim, Piritiba e Campo Formoso”
Quem avisa amigo é? Pelo menos é o que diz o ditado, apesar de que muitos prefeitos preferem não seguir o conselho do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), que recomendou cautela nos gastos com festas de São João. É a seca assolando mais de 200 cidades na Bahia e os prefeitos preocupados em promover eventos milionários para praticar a política do circo. Tudo isso de olho na eleição de outubro, quando muitos destes gestores irão tentar se reeleger.
E o conselho não foi mesmo suficiente. O jornal A Tarde desta quinta-feira (3) traz uma matéria, intitulada “gasto de R$ 2 milhões com forró em cidades assoladas pela seca”, que denuncia que os municípios de Senhor do Bonfim, Campo Formoso e Piritiba planejam gastos exorbitantes com a festa, sob a alegação de que há um movimento da economia no período.
A boa notícia é que sete cidades já informaram o cancelamento das festas. De qualquer forma, o presidente do TCM, Paulo Maracajá, prometeu punir com rigor os municípios que, mesmo afetados pela seca, sigam com os gastos. Vale ressaltar que o valor que as três prefeituras citadas pretendem gastar chega a quase 20% do montante que o governo federal mandou repassar aos municípios afetados pela estiagem.
Flávio José, Magníficos, Aviões do Forró e Saia Rodada são algumas das atrações programadas para os municípios de Senhor do Bonfim, Piritiba e Campo Formoso.

Palavra do Zé 
É claro que as prefeituras agora vão tomar vergonha na cara porque a mídia caiu em cima, vão começar a repensar, ou seja, tiveram tempo de sobra para pensar sobre a seca, mas deixam o motivo de lado para discutir um monte de bobagem que não levam o progresso da cidade, vamos esperar agora as mudanças necessárias para ajudar está população sofrida que não há água nem pra beber e poucos recursos para comer. Mesmo porque muitos sobrevivem da agricultura e com toda essa seca fica difícil plantar alguma coisa.